quinta-feira, 3 de junho de 2010

Parágrafos conexos

Há duas semanas um amigo querido me inspirou a voltar a escrever no blog.
Ele é simples, direto, preciso e profundo em seus próprios textos. Tem uma serenidade que mostrou um outro lado seu, tão diferente do apressado e ávido que vemos pessoalmente.
Obrigada, amigo jornalista e sociólogo, o que para você, é um baita understatement.

De outro lugar da minha mente e das minhas experiências, sai a constatação de hoje.
Atitudes que antes eu condenava nos outros, com a maturidade passei a entender e aceitar. Escolhas que agora também são as minhas, e para as quais outrora não havia desculpa... Essas agora fazem parte da historieta que sou eu.

Hoje passei por vários lugares em que estive com uma pessoa que marcou minha vida para sempre. Sua lembrança não está nestes lugares de fora, mas nos lugares de dentro da alma. Mesmo assim ver, ouvir, tocar e lembrar são exercícios a que a mente dá inicio sem nos pedir licença. Logo a mente, que vinha sendo tão bem treinada para esquecer. E perdoar. Ou somente esquecer?

Precisamos de parágrafos conexos?

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